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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Pequenas Atitudes que Promovem Segurança.


     Nesta semana, quero falar de um assunto que preocupa a grande maioria das famílias brasileiras, a falta de Segurança. Que é algo que nos torna reféns em nossas próprias casas, ruas, comércio, enfim que nos priva de uma liberdade tão sonhada.
É claro que Segurança Pública, é responsabilidade dos Estados e todo seu aparato, isto é um fato incontestável. Mas como nós moradores e trabalhadores das pequenas cidades poderíamos nos sentir mais protegidos
     Através de ruas, pontos de ônibus e espaços de convivência bem iluminados, monitoramento com câmeras nas ruas, avenidas e pontos comerciais, guarda municipal atuando em rondas escolares, quadras esportivas e praças, além claro de escolas que se tornem cada vez mais atrativas para as crianças, os adolescentes e suas famílias, com projetos voltados para a melhoria da convivência.
   
Acredito cada vez mais em parcerias que dão excelentes resultados entre o poder público, a iniciativa privada e a sociedade em geral. Todos trabalhando juntos, com os mesmos objetivos para voltar a andar pelas ruas com mais tranquilidade, jovens com novas perspectivas, comerciantes entusiasmados e famílias retomando o prazer de viver em uma cidade mais pacífica e aconchegante.

#Japeri #EuACREDITO
#MerecemosSerFELIZ

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

VOCAÇÃO ECOTURÍSTICA QUE PODERÁ GERAR DESENVOLVIMENTO REAL.

Nesta semana falaremos de um assunto, ainda muito pouco pensado e comentado em nossa cidade. Mas que nos dias atuais, com toda esta vibe de prática de esportes radicais, trilhas e a busca constante do contato com a natureza. Nos desperta, o quanto temos uma vocação natural para tal, e o quanto NÃO sabemos aproveitá-la como forma de gerar desenvolvimento econômico local.
No aniversário de Japeri em junho, tive a oportunidade de caminhar até o nosso maior cartão postal, O PICO DA CORAGEM. Simplesmente um local fascinante, com 530 m de altura até o seu topo, ideal para a prática de voo livre, cercado por trilhas, cachoeira e um belo visual.
Japeri também apresenta um sítio arqueológico muito rico, é banhada por rios, que oferecem aptidões para a prática da canoagem radical e em Pedra Lisa, um de nossos bairros, temos a Pedra onde podemos praticar o rapel. Além de trilhas radicais para o ciclismo e pequenas propriedades rurais que poderiam entrar neste circuito com seus produtos agrícolas e pecuários, hoje muito procurados por turistas.
Nossa Estação Ferroviária, inaugurada em 1858 tem uma arquitetura linda, recém restaurada, e que também apresenta um grande valor histórico e turístico para nossa cidade.
Se todo este potencial que Japeri possui, fosse bem estudado, planejado e executado com responsabilidade. Sem a menor sombra de dúvida, nossa realidade poderia ser bem diferente. A começar pelo quanto atrairíamos turistas, praticantes destes esportes, que por muitas vezes se deslocam para muito longe, buscando estas atividades, sendo que estamos apenas a 80 km do Rio de Janeiro, temos um dos meios de transporte mais baratos e seguros para se chegar até aqui, que é o trem, também temos duas saídas para a Rodovia Presidente Dutra e também para o Arco Metropolitano, ou seja, local de fácil acesso.
Com a chegada dos turistas, nosso comércio local teria um aquecimento incrível e constante, pois eles precisam de padarias, mercados, lojas de utilidades, pousadas, restaurantes para seu melhor conforto na região. Turismo gera SIM desenvolvimento, emprego e renda. Além do que nossos jovens, além de serem incentivados também a praticarem os esportes na cidade, também poderiam ser capacitados com formação em guias turísticos, hotelaria e para este comércio mais específico, através de programas de jovens aprendizes.
Tudo isso NÃO é sonho ou delírio, até porque o nosso Estado é turístico e arrecada milhões de reais por mês com esta atividade, existem parcerias fantásticas entre o poder público e a iniciativa privada que visam a o desenvolvimento econômico real, gerando qualidade de vida para todos. Com planejamento, vontade de fazer e participação da população temos SIM tudo para nos tornar uma cidade ecoturística.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Do Lixo a Qualidade de Vida

Hoje falaremos de um assunto, que a cada dia, gera preocupação em todo planeta O LIXO. Que nada mais é do que um fenômeno exclusivo de nós humanos, pois não existe na natureza, uma vez que o meio ambiente agrega todos seus elementos, se renova e se reconstrói a todo tempo, enquanto a humanidade o produz.

A prática da incineração do lixo urbano, muito comum na maior parte das nossas cidades, geram elementos tóxicos, que podem ser encontrados facilmente nos alimentos que consumimos, na água, solo e até em animais. E que seus efeitos podem causar câncer, diabetes e até distúrbios do desenvolvimento infantil. Saber cuidar de forma consciente do lixo, com certeza irá nos proporcionar qualidade de vida. Porque a cidade limpa, tem muito menos doenças e seus agentes transmissores como ratos, baratas e mosquitos, a população economiza mais, pois gastam muito menos com remédios, a cidade produz mais, atraindo Indústrias e comércio, gerando empregos e renda.

O Brasil é o quarto maior produtor de lixo no mundo e apenas 3% são reciclados. Desta forma a sociedade toda deve ser educada e conscientizada afim de realizar corretamente a coleta seletiva (separação dos lixos orgânicos, plásticos e latas, lixo tóxico e hospitalar), a sua reciclagem e reaproveitamento deste material de maneira sustentável.Algumas cidades têm investido na questão do descarte adequado do lixo e gerado trabalho, renda e melhora na vida das pessoas, pois do lixo podemos produzir adubo e compostagem para a agricultura familiar, biogás, artesanato, e cooperativas de catadores de lixo, que vão trabalhar com um produto extremamente barato e que lhe permitirá sustento.

Fico muito triste, quando vejo em nossa Japeri lixo as margens dos rios, valões e a beira das ruas, muitas vezes encontramos até entulhos e móveis descartados nas esquinas E o quanto isto a torna triste e apta a doenças como a dengue, chikungunya, leptospirose, hepatite B e tantas outras. Por falta de políticas públicas que nos eduquem no descarte correto do lixo, o seu aproveitamento por nossos agricultores, no quanto poderíamos gerar empregos na sua separação e correto reaproveitamento e assim transformar LIXO EM LUXO, as escolas devem entrar também nesta vibe, conscientizando nossos alunos e suas famílias. Porque lixo, quando bem aproveitado e trabalhado gera dinheiro, dignidade e beleza para toda a cidade.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

CASA DE PARTO X MATERNIDADE

Quero abordar um assunto que é extremamente polêmico entre pacientes, Obstetras, Pediatras e Enfermeiros. E que a cada dia vem aumentando as discussões sobre suas consequências para as gestantes e seus bebês.
As chamadas Casas de Partos são estabelecimentos Paramédicos especializados em realizar partos naturais. São muito comuns em países como França, Países Baixos e Japão.
Estas casas têm como propostas a humanização da assistência ao parto normal, afim de diminuir as intervenções cirúrgicas e uso de medicações.
Em sua maioria funcionam sem a presença obrigatória dos Médicos, sendo supervisionadas por Enfermeiros Obstétricos e as chamadas Doulas (uma assistente de parto, sem formação Médica). E permitem que as gestantes tomem decisões durante seu parto.
É justamente neste ponto que tem início uma grande polêmica entre as entidades ligadas a saúde, de um lado a maior parte dos Obstetras e Pediatras consideram que as Casas de Parto não oferecem segurança suficiente para as gestantes e seus bebês, considerando-as como um grande retrocesso para a Medicina atual. Do outro lado estão entidades Paramédicas e futuras mães que acreditam, que o parto, deve ser encarado como um ato extremamente natural, de baixo risco e que somente em casos mais complicados, sejam encaminhados para Maternidades de referência.
Como Pediatra Neonatologista, acredito que ainda temos um longo caminho a percorrer neste aspecto. Pois a nossa saúde pública em geral funciona de forma muito precária, muitas gestantes não têm acesso a um pré-natal adequado, a exames de imagem que complementam uma melhor avaliação, e até a falta de conhecimento e tratamento de algumas doenças que podem ser transmitidas ainda de dentro da barriga das mães aos seus filhos, como o HIV, a sífilis e outras.
Tornado este parto muitas vezes arriscado, sendo necessária, intervenção cirúrgica e acompanhamento pediátrico imediatamente após o parto, daí a necessidade de que cada cidade tenha ao menos uma MATERNIDADE que ofereça estes serviços as suas mulheres e bebês.
 Infelizmente a grande maioria das gestantes ainda sofre com problemas sociais graves, como a falta de saneamento básico, violência, sistema de transportes deficientes, desemprego e a incerteza de onde terão seus bebês de forma segura e tranquila, gerando um grande estresse para elas, ao contrário do que ocorre em outros países mais desenvolvidos.